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Amar até o fim

          Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, uma menina de oito anos, considerada em pior estado.
          Era necessário chamar ajuda por um rádio e, ao fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha do EUA chegaram ao local. Teriam que agir rapidamente, senão, a menina morreria, devido aos traumatismos e a perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como?
          Reuniram as crianças e, entre gesticulações, arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar sangue.
          Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas, ao lado da menina agonizante, e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto.
          Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico ficou preocupado, voltou a lhe perguntar se estava doendo e ele negou.
Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lagrimas. O médico voltou a lhe perguntar  e novamente ele negou.
          Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas initerrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada.
          Foi, então, que apareceu uma enfermeira vietinamita, vinda de outra aldeia. O médico pediu que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng. Com voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas.
          E o rostinho do menino foi se aliviando. Minutos depois ele estava novamente tranqüilo. A enfermeira, então, explicou aos americanos:
          -Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido o que vocês disseram e estava achando que ia dar todo o seu sangue para a menina não morrer.
           O médico aproximou-se dele e, com a ajuda da enfermeira, perguntou:
          -Mas, se era assim, por que então você se ofereceu a doar seu sangue?
          E o menino respondeu, simplesmente:
          -Ela é minha amiga...

A parábola da Rosa


Um certo homem plantou uma rosa e passou e regá-la constantemente, e antes que ela desabrochasse, ele a examinou. Viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou: "Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?” Entristecido por esse pensamento, ele se recusou a regar a rosa e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.
É assim com muitas pessoas. Dentro de cada alma, há uma rosa ― as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Desesperamo-nos, achando que nada de bom pode vir de nós e, conseqüentemente, isso morre. Nós nunca percebemos nosso potencial.
Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; alguém mais deve vê-la e mostrá-la a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir é a capacidade de ver a rosa dentro de outra, independente dos espinhos que aparentemente possam estar visíveis. Esta é a característica do amor: olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras credibilidades. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.
Se nós mostramos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

As coisas nem sempre são o que parecem

            Dois anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família muito rica. A família era rude e não permitiu que os anjos ficassem no quarto de hóspedes da mansão. Em vez disso, deram a eles um espaço pequeno, no frio sótão da casa. À medida que eles faziam a cama no duro piso, o anjo mais velho viu um buraco na parede e o tapou. Quando o anjo mais jovem perguntou por quê, o anjo mais velho respondeu:
            ¾ As coisas nem sempre são o que parecem.
            Na noite seguinte, os dois anjos foram descansar na casa de um casal muito pobre, mas o senhor e sua esposa eram muito hospitaleiros. Depois de compartilhar a pouca comida que a família pobre tinha, o casal permitiu que os anjos dormissem na sua cama, onde eles poderiam ter uma boa noite de descanso. Quando amanheceu, ao dia seguinte, os anjos encontraram o casal banhado em lágrimas. A única vaca que eles tinham, cujo leite havia sido a única entrada de dinheiro, jazia morta no campo. O anjo mais jovem estava furioso e perguntou ao mais velho:
            ¾ Como você permitiu que isto acontecesse? O primeiro homem tinha de tudo e, no entanto, você o ajudou ¾ o anjo mais  jovem o acusava. ¾ A segunda família tinha pouco, mas estava disposta a compartilhar tudo, e você permitiu que a vaca morresse.
            ¾ As coisas nem sempre são o que parecem ¾ respondeu o anjo mais velho. ¾ Quando estávamos no sótão daquela imensa mansão, notei que havia ouro naquele buraco da parede. Como o proprietário estava obcecado com a avareza e não estava disposto a compartilhar sua boa sorte, fechei o buraco de maneira que ele nunca mais o encontraria.
            "Depois, ontem à noite, quando dormíamos na casa da família pobre, o anjo da morte veio em busca da mulher do agricultor. E eu lhe dei a vaca em seu lugar. As coisas nem sempre são como parecem."

Algumas vezes, isso é exatamente o que acontece quando as coisas não saem da maneira como esperamos. Se você tiver fé, somente necessita confiar que seja quais forem as coisas que aconteçam, sempre serão uma vantagem para você. E talvez você  venha a compreender isto só um pouco mais tarde…


A Lente de contato



            Brenda era uma jovem mulher que foi convidada para escalar montanhas. Embora isto lhe causasse muito medo, foi com seu grupo a um enorme penhasco de granito. Colocou o equipamento, pegou uma ponta da corda e começou a escalar a rocha. Em determinado momento, chegou a uma borda, onde pôde respirar um pouco.
            Enquanto estava ali, a corda de segurança bateu num olho de Brenda e fez cair sua lente de contato. Ali estava ela, na borda de uma rocha, com centenas de metros abaixo e centenas de metros acima. Naturalmente, procurou e procurou, na esperança de que tivesse caído na borda, mas simplesmente, a lente não estava por ali. Assim estava ela: longe de casa e com sua vista embaçada.
            Ficou desesperada e começou a aborrecer-se. Por isso, orou ao Senhor que a ajudasse a encontrar sua lente. Quando chegou lá em cima, um amigo examinou seu olho e sua roupa, procurando a lente, mas não pôde encontrá-la. Ela se sentou desanimada com as outras pessoas, esperando que os demais chegassem em cima.
            Ela olhou as montanhas, pensando no verso da Bíblia sobre os olhos do Senhor que observam ao redor da terra inteira. E pensou: "Senhor, Tu podes ver estas montanhas. Tu conheces cada pedra e cada folha e Tu sabes exatamente onde está minha lente de contato. Por favor, ajuda-me."
            Finalmente, desceram. Ao pé da montanha, havia um novo grupo de alpinistas, começando a escalar o penhasco. Um deles gritou:
            ¾ Ouçam, jovens! Alguém perdeu uma lente de contato?
            Bom, só isto já era suficientemente intrigante, mas... Sabe como o alpinista viu a lente de contato? Uma formiga se movia lentamente através da rocha, carregando a lente.

            Brenda me disse que seu pai era caricaturista. Quando ela lhe contou sobre esta incrível história da formiga, da oração e da lente de contato, ele desenhou uma caricatura de formiga carregando uma lente de contato, dizendo: "Senhor, não sei por que Tu queres que eu carregue esta coisa. Não posso comê-la, e está extremamente pesada. Mas se é isso o que Tu queres que eu faça, eu a carregarei para Ti."

Creio que, provavelmente, faria bem a algum de nós dizer ocasionalmente: "Senhor, não sei por que queres que eu leve esta carga. Não vejo nada de bom nisso e é bastante pesada. Mas se Tu queres que eu a carregue, eu o farei."

O poder do abraço



            Esse artigo fala sobre a primeira semana de vida de duas crianças gêmeas. Cada uma estava numa incubadora e uma delas não tinha perspectiva de sobrevivência.
            Uma enfermeira foi contra as regras hospitalares e colocou as duas crianças juntas numa única incubadora. Depois de colocadas juntas, a mais saudável estendeu o braço e o colocou sobre os ombros de sua irmã.
            Minutos depois, o coração da mais frágil teve seus batimentos estabilizados e sua temperatura foi a níveis normais.
            Isso vem demonstrar que já nascemos sabendo o valor do abraço.

Assim sendo:
Seja qual for o seu momento agora, sinta o meu abraço.
Se a tristeza tomou forma no seu coração, que o meu abraço possa levar-lhe alguma alegria.
Se você estiver passando por algum tipo de privação, que o meu abraço possa fazer com que você tenha fé no dia de amanhã.
Se o amor não tem marcado presença em sua vida, que o meu abraço possa dar-lhe a confiança de que ele está a caminho.
Se a solidão tem sido sua mais constante companhia, que o meu abraço possa fazer com que você sinta-se menos só.
Se a incompreensão de alguns tem machucado você, que o meu abraço lhe demonstre que aceito você exatamente como é.
Se ao olhar-se no espelho, você não se satisfaz com sua aparência, que o meu abraço possa demonstrar que o que vejo em você vai além das aparências e é muito belo.
Se algum tipo de moléstia está afetando você, que o meu abraço possa alcançar o seu sistema imunológico, fazendo com que suas defesas naturais se acelerem.
Se aconteceu a perda de algum ente querido, que o meu abraço consiga ser o companheiro consolador da sua saudade.
Seja qual for o seu momento agora, sinta o meu abraço e lembre-se de Deus, o grande arquiteto que nos fez.
Neste momento, Ele está presente.
Na verdade, somos Três!
(Silvia Schmidt)

A Martelada



            Um navio carregado de ouro, revestido de todo o cuidado e segurança, atravessava o oceano quando, de repente, o motor enguiçou. Imediatamente, o comandante mandou chamar o técnico do porto mais próximo. 
             Ele trabalhou durante uma semana, porém sem resultados concretos. Chamaram, então, o melhor engenheiro naval do país. O engenheiro trabalhou três dias inteiros, sem descanso, mas nada conseguiu: o navio continuava enguiçado.
             A empresa proprietária do navio mandou então buscar o maior especialista do  mundo naquele tipo de motor. Ele chegou, olhou detidamente a casa das máquinas, escutou o barulho do vapor, apalpou a tubulação e, abrindo a sua valise, retirou um pequeno martelo. Deu uma martelada em uma válvula vermelha que estava meio solta e guardou o martelo de volta na valise. Mandou ligar o motor, e este funcionou na primeira tentativa.
            Dias depois, chegaram as contas ao escritório da empresa de navegação. Por uma semana de trabalho, o técnico cobrou US$700. O engenheiro naval cobrou, por três dias de trabalho, US$900. Já o especialista, por sua vez, cobrou US$10.000 pelo serviço. Atônito com esta última conta, o Diretor Financeiro da empresa enviou um telegrama ao especialista, perguntando "Como você chegou a esse valor de US$10 mil, por cerca de 1 minuto de trabalho e uma única martelada?" O especialista enviou os seguintes detalhes do cálculo à empresa: "Por dar 1 martelada US$1; por saber onde bater o martelo US$9.999."

 Moral da história  "O que vale no Universo não é dar a martelada, e sim saber onde bater o martelo. A martelada em si você pode até delegar para outro."  E é por (querer) ignorar isto que muitos subestimam certos tipos de trabalho, que são trivialmente avaliados pelo tempo de duração.

"No mundo dos negócios todos são pagos em duas moedas: dinheiro e experiência. Agarre a experiência primeiro, o dinheiro virá depois.”


A faca

           Um monge errante foi correndo aonde um sufi estava em profunda contemplação e disse:

            ― Depressa, devemos fazer algo! Um macaco acaba de roubar uma faca!
            ― Não se preocupe ― respondeu o sufi ― pois não foi um homem.
            Quando o monge encontrou, de novo, o macaco, naturalmente, já havia largado a faca.

O que faz o medo


            Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto. Sempre que fazia prisioneiros, não os matava: levava-os a uma sala onde havia um grupo de arqueiros de um lado e uma imensa porta de ferro do outro, sobre a qual, viam-se gravadas figuras de caveiras cobertas de sangue.
            Nessa sala, ele os fazia enfileirar-se em círculos e dizia-lhes, então:
            ¾ Vocês podem escolher entre morrer flechados por meus arqueiros ou passarem por aquela porta e por mim serem lá trancados.
            Todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros.
            Ao terminar a guerra, um soldado que, por muito tempo, servira o rei, dirigiu-se ao soberano.
            ¾ Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
            ¾ Diga, soldado.
            ¾ O que havia por trás da assustadora porta?
            ¾ Vá e veja você mesmo.
            O soldado, então, abre vagarosamente a porta e, à medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente... E, finalmente, ele descobre, surpreso, que... a porta se abria para um caminho que conduzia à liberdade!
            O soldado admirado, apenas olha seu rei que diz:
            ¾ Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar-se a abrir esta porta.
            Quantas portas deixamos de abrir, pelo medo de arriscar...
            Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?
            Pense nisso! Não tenha medo de abrir novas portas!

A magia da comunicação

imagem internet

Havia um cego que pedia esmola à entrada do Viaduto do Chá, em São Paulo.Todos os dias passava por ele, de manhã e à noite, um publicitário que deixava sempre alguns centavos no chapéu do pedinte. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:

            CEGO DE NASCIMENTO. UMA ESMOLA, POR FAVOR .

            Certa manhã, o publicitário teve uma idéia, virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase.
            À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido seu dia.
            O cego respondeu, muito contente:
            ¾ Até parece mentira,  mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa.Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro?
            O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para
convencer os que passavam a deixarem algo para o cego.
            A frase era:  

             EM BREVE CHEGARÁ A PRIMAVERA E EU NÃO PODEREI VÊ-LA.

            A maioria das vezes não importa O QUE você diz, mas COMO você diz, por isso tome cuidado em como falar com as pessoas, pois existe um peso positivo ou negativo naquilo que você quer dizer.
 
           
 ESTA É A MAGIA DA COMUNICAÇÃO

Oito bons presentes que não custam nem um centavo

1) O PRESENTE DO ESCUTAR... Mas você deve realmente escutar. Sem interrupção, sem distração, sem planejar sua resposta. Apenas escutar.
2) O PRESENTE DO CARINHO... Seja generoso com abraços, beijos, tapinhas nas costas e apertos de mãos. Deixe estas pequenas ações demonstrarem o amor que você tem pela família e amigos.
3) O PRESENTE DO SORRISO...  Encha sua vida com imagens sorridentes, junte alguns desenhos, caricaturas. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente será dizer, "Eu adoro rir com você."

4) O PRESENTE DO BILHETINHO... Pode ser um simples bilhete de "Muito obrigado por sua ajuda" ou um soneto completo. Um breve bilhete escrito a mão pode ser lembrado pelo resto da vida, e pode mesmo mudar uma vida.
5) O PRESENTE DE UM ELOGIO... Um simples e sincero, "Você ficou muito bem de vermelho", "Você fez um super trabalho" ou "Que comida maravilhosa!" pode fazer o dia de alguém especial.
6) O PRESENTE DO FAVOR... Todo dia, faça algo amável.
7) O PRESENTE DA SOLIDÃO... Tem momentos em que nós não queremos nada mais do que ficar sozinhos. Seja sensível a esses momentos e dê o presente da solidão ao outro.
8) O PRESENTE DA DISPOSIÇÃO E GRATUIDADE... A maneira mais fácil de fazer as pessoas felizes é dizer-lhes coisas que não são difíceis de dizer, como "olá" e "muito obrigado".

Abrir-se ao novo

Vocês escutam, falava o sábio, não para descobrir o novo, mas para encontrar algo que confirme o que vocês estão pensando.
Vocês discutem, não para encontrar a verdade, mas para defender sua maneira de pensar.
E lhes contou esta pequena história.

Certo rei, ao passar por uma pequena cidade viu que, por toda parte, havia sinais de alguém que tinha uma extraordinária pontaria de disparar. Nas arvores, nos muros, existia uma infinidade de alvos com o sinal de bola no centro.
Então, perguntou pelo maravilhoso atirador e, já na sua presença, viu que era um garoto de dez anos.
-Isto é incrível! – disse o rei cheio de assombro. – Como você o consegue?
- é muito fácil majestade, - respondeu. – primeiro atiro, depois desenho o alvo.
O mesmo fazem vocês, disse o sábio. Primeiro tiram suas conclusões e depois constroem em sua volta os argumentos.
Segundo seja a sua maneira de perceber  o que está em seu redor, assim será sua ação.
O que temos que mudar não é nosso agir, mas a maneira de perceber a realidade.
E o que devemos fazer para mudá-la?
Simplesmente, compreender que a minha maneira de ver, o meu ponto de vista, é defeituoso, não é completo.

A loja do Senhor


A LOJA DO SENHOR

Entrei e vi um anjo no balcão.
Maravilhado lhe disse:
- Santo Anjo do Senhor, o que vendes?
Respondeu-me:
- Todos os dons de Deus.
- Custam muito?
- Não. Tudo é de graça.
Contemplei a loja e vi: jarros e vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de salvação e sabedoria...
Tomei coragem e pedi:
- Por favor, quero muito amor de Deus, todo perdão Dele, um vidro de fé, bastante felicidade e salvação eterna para mim e para minha família.
Então, o Anjo do Senhor preparou-me um pequeno embrulho que cabia na minha mão.
Maravilhado disse-lhe:
- É possível tudo aqui?
O anjo respondeu-me sorrindo:
- Meu querido irmão, na loja de Deus, não vendemos frutos. Apenas sementes.

Caminhos da Tolerância

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Com ela, é possível aceitar, até com simpatia, o amigo que adora uma picanha, mesmo quando somos vegetarianos convictos. Ou apreciar o ponto de vista de um budista, mesmo quando somos católicos fervorosos. Considerar que a ioga pode ser tão saudável quanto uma aula de aeróbica ou que a música pode ser tão bem-vinda quanto o silêncio. Com mais compreensão, até a briga entre marido e mulher por causa do futebol, um clássico dos lares brasileiros, pode chegar a uma boa solução.

Respeite o gosto dos outros e observe como sua vida se modifica.
            Existem várias alternativas para se resolver conflitos, mas nenhuma delas entra em prática se não houver tolerância. É essa qualidade que abre espaço para a negociação, para o diálogo e a superação de obstáculos. Com flexibilidade, é possível ceder, ouvir o que a outra pessoa tem a dizer e chegar a um acordo. É por isso que vale a pena praticar a tolerância. Ela tem o poder de transformar realidades e unir pessoas.
O exercício da tolerância inclui, em primeiro lugar, o respeito à outra pessoa. Isso não significa concordar, incondicionalmente, com o que está sendo dito, anular sua opinião ou se submeter  ao que nos violenta ou faz mal. A tolerância nos permite considerar que existem, sim, diversas formas de olhar para a vida,  outras maneiras de ser ou vários tipos de ideal. E que opiniões diferentes da nossa não significam, necessariamente, uma afronta pessoal. Admitimos que há uma multiplicidade de escolhas.
“Ser tolerante é requisito fundamental para ter  mais tranqüilidade e paz de espírito”. Reconhece a terapeuta junguiana Mônica Chemin, de São Paulo. “O problema é muitas vezes não termos tempo para ponderar e refletir. Somos cobrados a reagir, a tomar partido, com muita rapidez. Isto é, o imediatismo pode comprometer a capacidade de ser tolerante”. Passamos a julgar com base em pré-conceitos ou conceitos sem fundamento real. E qual o antídoto? Não se precipitar. “E conhecer mais a nós mesmos, nossos valores mais profundos, no que acreditamos realmente”, fala a terapeuta. Importante também é aceitar a si próprio. “O perfeccionismo é um sintoma de que não aceitamos nossas próprias  imperfeições”, diz ela. E a prática da tolerância  propõe muita compreensão e paciência, primeiro com nós mesmos  e depois nos relacionamentos, no casamento, no trabalho, na escola.

Onde tudo começa.
 “A educação é o meio mais eficaz de criar  uma cultura de tolerância. Ela pode estimular as crianças a serem mais abertas, curiosas e receptivas às diferenças. O acesso à educação também desenvolve o senso crítico para recusar a intolerância e o preconceito que podem estar presentes nos meios de comunicações, na família ou no ambiente social”, diz Carlos Alberto dos Santos, coordenador de programas na área de Direitos Humanos da UNESCO. Outro cuidado é prestar atenção nas mensagens de intolerância que são repassadas às crianças por meio de piadas e apelidos detalhes que pesam muito durante o processo de formação de valores. Sempre vale, portanto, não estimular o preconceito.
O bombardeio de informações que recebemos todos os dias, muitas vezes incentiva que se forme um universo de semelhantes, onde se exclui o que é diferente de nós. Mas isso não é irreversível, desde que haja consciência. “Todos nós podemos contribuir para criar um mundo em que todas as diferenças sejam bem–vindas”, diz o coordenador. O futuro certamente agradece.

(Texto extraído da revista Bons Fluidos -julho 2002.
Reportagem: Wilson F. de Weigel/ texto: Liane Camargo de Almeida e Wilson F. de Weigel)

A semana é...

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 Para um preso, menos 7 dias.
 Para um doente, mais 7 dias.
 Para os felizes, 7 motivos.
 Para os tristes, 7 remédios.
 Para os ricos, 7 jantares.
 Para os pobres, 7 fomes.
 Para a esperança, 7 novas manhãs.
 Para a insônia, 7 longas noites.
 Para os sozinhos, 7 chances.
 Para os ausentes, 7 culpas.
 Para um cachorro, 49 dias.
 Para uma mosca, 7 gerações.
 Para os empresários, 25% do mês.
 Para os economistas, 0,019 do ano.
 Para o pessimista, 7 riscos.
 Para o otimista, 7 oportunidades.
 Para a terra, 7 voltas.
 Para o pescador, 7 partidas.
 Para cumprir o prazo, pouco.
 Para criar o mundo, o suficiente.
 Para uma gripe, a cura.
 Para uma rosa, a morte.
 Para a história, nada.
 Para a vida, tudo.

Aproveite a sua semana...


A Bagagem


Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão.

À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando,
porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, porque pensa que são importantes.

A um determinado ponto do caminho, começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesam demais, então, você pode escolher: ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude ― o que é difícil, pois todos os que passarem por ali já terão sua própria bagagem. Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem. Ou você pode aliviar o peso, esvaziar a mala.

Mas, o que tirar ? Você começa tirando tudo para fora. Veja o que tem dentro:
Amor, Amizade... nossa!
Tem bastante! Curioso...  não pesa nada...

Tem algo pesado... você faz força para tirar...
Era a Raiva
como pesa!

Aí, você começa a tirar, tirar, e aparecem a Incompreensão,
o Medo, o Pessimismo.

Nesse momento, o Desânimo quase te puxa pra dentro da mala.
Mas você puxa-o para fora com toda a força,
e no fundo da mala aparece um Sorriso, 
que estava sufocado no fundo da sua bagagem.

Pula para fora outro sorriso e mais outro,
e aí, sai a Felicidade!
Aí, você coloca as mãos dentro da mala de novo e
tira pra fora a Tristeza.

Agora, você vai ter que procurar
a Paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante.

Procure então o resto, a Força,
a Esperança, a Coragem, o Entusiasmo,
o Equilíbrio, a Responsabilidade, a Tolerância
e o Bom e Velho Humor.

Tire a Preocupação também.
Deixe de lado, depois você pensa o que fazer com ela.

Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo.
Mas, pense bem o que vai colocar lá dentro de novo, heim!

Agora é com você.
E não se esqueça de fazer isso mais vezes,
pois o caminho é MUITO, MUITO LONGO...

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Aprendendo a perdoar

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Todos nós temos que aprender e cultivar o perdão.
Perdoar é a compreensão do momento do outro,
 das suas deficiências, do distanciamento do seu espírito
 em relação ao centro de todo o Universo,
 da manifestação pura que brota silenciosamente em seu ser.

Não há porque temer,
 muito menos questionar nossas atitudes
 quando perdoamos aqueles que nos ofendem.
Simplesmente devemos nos opor à discórdia
 com o que há de mais sublime em cada um de nós.

Perdoar é sentir o amor invadir nosso interior,
 o amor que conduz à harmonia e à paz do Universo,
 que dá vida e grandeza.
Perdoar não é uma atitude humilhante,
 é o reconhecimento da própria Luz que está em nosso coração,
é o desejo que o próximo reencontre sua verdadeira natureza.

Perdoar é amar a vida, amar a si mesmo,
amar o próximo, pois nossa origem
é simplesmente o amor.

A Verdade e a Parábola

       
           A Verdade visitava os homens; sem roupas e sem adornos, tão nua quanto seu nome. E todos os que a viam, viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ninguém lhe dava boas vindas. Assim, a Verdade percorria os confins da terra, rejeitada e desprezada.
          Numa tarde, muito desolada e triste, encontrou a Parábola que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.
          -Verdade, por que estás tão abatida? – perguntou a Parábola.
          -Porque devo ser muito feia, já que os homens me evitam tanto!
          -Que disparate! – riu a Parábola – não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas de minhas roupas e vê o que acontece.
          Então, a Verdade pôs algumas lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda.
          Então, a Parábola falou:
         - A Verdade é que os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada!
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