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A Conferência


      Convidado a fazer uma preleção sobre a crítica, o conferencista compareceu ante o auditório superlotado, sobraçando pequeno fardo. Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra d'água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca. Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho, com várias dúzias de flores colhidas de corbelhas próximas. Logo após, apanhou da sacola diversos biscuits belos, representando motivos edificantes, e enfileirou-os com graça. Em seguida, situou na mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada. Depois, com o assombro de todos, colocou pequenina lagartixa num frasco de vidro. Só então comandou a palavra, perguntando:
            ¾ Que vedes aqui, meus irmãos?
E a assembléia respondeu, em vozes discordantes:
            ¾ Um bicho!
            ¾ Um lagarto horrível! 
            ¾ Uma larva!
            ¾ Um pequeno monstro!
            Esgotados breves momentos de expectativa, o pregador considerou:
            ¾ Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos! Não enxergastes o forro de seda lirial, nem as flores, nem as pérolas, nem as preciosidades, nem o Novo Testamento, nem a luz faiscante que acendi. Vistes apenas a diminuta lagartixa...
            E concluiu, sorridente:
            ¾ Nada mais tenho a dizer...


Como temperar o aço

            Conta-se a história do ferreiro que, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu entregar sua alma a Deus.
            Durante muitos anos, trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia caminhar bem em sua vida. Muito ao contrário, seus problemas e suas dívidas acumulavam-se cada vez mais.
            Numa bela tarde, um amigo que o visitava e que sentia compaixão por sua difícil situação, comentou:
            ¾ Realmente, é muito estranho que justamente depois de você ter se decidido tornar-se um homem temente a Deus, sua vida tenha começado a piorar. Não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de sua crença num mundo espiritual, nada melhorou.
            O ferreiro não respondeu, pois já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia com sua vida; no entanto, como não desejava deixar o amigo sem resposta, começou a falar, e acabou por encontrar a explicação que buscava. Eis o que disse:
            ¾ Nesta oficina, eu recebo o aço sem ter sido trabalhado e devo transformá-lo em espadas. Você sabe como se faz isso? Primeiro, esquento a chapa de aço em uma temperatura infernal, até que se torne um vermelho vivo. Em seguida, sem nenhuma piedade, pego o martelo mais pesado e lhe aplico vários golpes, até que a peça adquira a forma desejada. Em seguida, submerjo-a em um balde de água fria e a oficina toda se enche com o ruído e com o vapor, porque a peça estala e grita, por causa da violenta mudança de temperatura. Tenho que repetir este processo até obter uma espada perfeita ¾ uma só vez não é o suficiente.
            O ferreiro fez uma longa pausa e continuou:
            ¾ Às vezes, o aço que chega às minhas mãos não consegue suportar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria acabam por enchê-lo de rachaduras. Nesse momento, percebo que jamais se transformará em uma boa lâmina de espada, e então o deixo na montanha de ferro velho que você pode ver na entrada da minha serralharia.
            Fez uma outra pausa e terminou:
            ¾ Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Aceito as marteladas que a vida me dá e, às vezes, me sinto tão frio e insensível como a água que faz o aço sofrer. Mas a única coisa que penso é: "Meu Deus, não desistas até que eu consiga tomar a forma que Tu esperas de mim. Tenta da maneira que te parecer melhor, pelo tempo que quiseres, mas nunca me coloques na montanha de ferro velho das almas".
           

O Poder da oração


            Alguma vez você já sentiu urgência em orar por alguém e simplesmente você o  colocou em uma lista e falou: "orarei por ele depois"? Ou alguém, alguma vez, o chamou e lhe disse: "preciso que ores por mim!"? Leia a história a seguir. Você pode mudar sua forma  de pensar sobre a oração e  também a forma de fazê-la. Um missionário contou  esta história com muita  emoção, quando de passagem por sua igreja, no estado de Michigan, EUA.
           
            Enquanto eu servia em um pequeno hospital, na  África, a cada duas semanas eu ia, de bicicleta, por dentre a selva, até uma  cidade próxima, para comprar provisões. Esta era uma jornada de dois dias  e era necessário acampar, à noite, na metade do caminho.
            Em uma dessas jornadas, cheguei à cidade, onde planejava sacar meu dinheiro no banco, comprar medicamentos e provisões, e depois iniciar meus dois dias de jornada de regresso ao hospital.
            Quando cheguei à cidade, observei dois homens brigando e um deles havia  sido seriamente ferido. Tratei dos seus ferimentos e,  ao mesmo tempo, lhe falei do Senhor Jesus Cristo. Viajei por dois dias, acampando à noite, e  cheguei em casa sem nenhum incidente.
            Duas semanas depois, repeti minha jornada. Quando cheguei à cidade, fui abordado por aquele jovem homem, cujas feridas  eu havia tratado. Ele me disse que sabia que eu levava dinheiro e provisões. Prosseguiu dizendo-me:"Alguns amigos e eu te seguimos até a selva, sabendo que tu ias acampar, à noite. Nós planejamos matar-te e tomar teu dinheiro e medicamentos. Todavia, justamente quando íamos atacar teu acampamento, vimos que estavas protegido por 26 guardas armados".
            Então, comecei a rir e lhe disse que com certeza eu  estava sozinho no acampamento, no meio da selva. O jovem homem apontou  em minha direção e me falou: "Não, senhor, não estavas só, pois vi os guardas. Meus cinco amigos também os viram e nós os contamos. Por conta desses guardas, nos assustamos e te deixamos tranqüilo."
            Quando da sua volta, o missionário contou isso no sermão e um dos homens da igreja se pôs em pé, interrompeu a mensagem, e lhe perguntou se ele poderia dizer exatamente em que dia isso se sucedeu. O missionário contou à congregação o dia e, então, o homem que o interrompeu contou esta história:
            ¾ Na noite do teu incidente na África, aqui era manhã e eu estava me preparando para ir jogar golfe. Estava prestes a sair de casa quando senti a urgência de orar por ti. De fato, a urgência do Senhor era tão forte que chamei vários homens da igreja para encontrarmo-nos aqui, no santuário, para orar por ti. Poderiam os homens que se reuniram comigo aqui naquele dia, porem-se de pé?
            Então, todos os homens que se reuniram naquele dia se puseram de pé. O missionário ficou surpreso quando aquele homem começou a contá-los... Eram 26!

            Esta história é um exemplo incrível de como o Espírito do Senhor se move de maneira misteriosa. Como essa história verdadeira mostra, "com Deus, todas as coisas são possíveis" e, o mais importante, mostra como Deus escuta e responde às nossas orações.
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